Avaliação da Translucência Nucal
A avaliação da Translucência nucal assim como a presença do Osso nasal, a análise da Frequência cardíaca fetal, ducto venoso, regurgitação da valva tricúspide fetal e analise de marcadores bioquímicos tem sido utilizado com sucesso para avaliar alterações cromossômicas na gestação.
Esse exame deve ser realizado entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação em que a medida do CCN (comprimento entre a cabeça e a nádega do embrião) está entre 45 e 84 mm.
Além de trazer dados estatísticos esse rastreamento ajuda na orientação para tomada de decisão na realização de testes invasivos do feto como biópsia de vilo corial e amniocentese que são dois métodos capazes de adquirir amostra de células para análise cromossômica porém que possuem riscos oriundos da realização do procedimento.
Existe relação do aumento da translucência nucal síndromes relacionadas a alterações cromossômicas, as principais são:
- Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21),
- Síndrome de Edwards (trissomia do cromossomo 18)
- Síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13)
- Síndrome de Turner
A variação da translucência nucal ocorre no desenvolvimento de acordo com o crescimento fetal, sendo que a medida que o feto se desenvolve, há um incremento no valor de sua respectiva translucência nucal. A análise do valor de referência é variável e de acordo com a CCN (comprimento entre a cabeça e a nádega do embrião).
Quando bem aplicada, a medida da translucência nucal associado a análise da idade materna e do osso nasal fetal tem uma taxa de detecção da anomalias de até 90%.
Referências:
O exame ultra-sonográfico entre 11–13+6 semanas – Fetal Medicine Foundation, Londres 2004
Melo NR; Fonseca EB, Medicina Fetal – Coleção Frebrasgo – Editora Elsevier 2013
